Eramos o mundo ateu em tintas de aquarela.
Hoje, o que preenche sua ausência
não é a saudade. É o não ser. É tudo que poderia ter sido. (Aquelas danças indançaveis que pintamos na mente...
tanto cantamos que nos perdemos no tempo e no espaço e chamamos dia as madrugadas. Dois corpos ocupavam a mesma cama.)
É o medo e o encandescente desejo
de mudança. No início, a pequena chama de uma vela, agora a angústia, a ânsia que só o tédio traz. A gente é feito pra andar.
Eu era a que era sua, a que te tinha
Era eu, a tua essência na minha. Meu significado: você. Quem me deu tanto axé! Resta isso, reinventar-me.
É isso ou morrer com esta mulher
Que só te amava e mais nada.
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