Em mim mora algo que grita. Ser mudo.
Em mim mora alguem que respira. Um sufocado.
Em mim mora certa coisa que chora. Algo seco.
E nenhum desses sou eu, e nem a junção destas criaturas
Eu sou o cenário que comporta quem quer que tenha algo a dizer.
Eu sou o peito que abriga tudo em que haja sentimento
Eu não sou os personagens, sou o vento que espalha suas ideias
Sou a atriz que interpreta a si mesma e não se vê.
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