domingo, 30 de setembro de 2012


À ti 36 versos castos

Tua carne albina
A noite escura
Cala e ilumina
Tua alma pura

Musa divina
Jorra ternura
Dos amores, a mina
Que a tudo cura

Vossa fresca boca
De seda vestida
Úmida doca
De fugir-me a vida

Juras de amor
Lábios de partida
Verdade calada
Nos ossos contida

Olhar esperto
Esquivo, que traga
A tudo aberto
Miragem vaga

Olhar perigo!
De me perder dentro mar
Seu colo o abrigo
Onde me encontrar

Macios seios
De cuidados fartos
Ventre de ancêios
De sadios partos

Vênus imaculada
De passagem alva
Sempre tão calada
Linda estrela- d´alva

Deusa, pétala de lis
Dime para onde corro
Um verbo! Foi por um tris 
Juro que quase morro
Do silêncio que tudo diz.

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